QUADRINHAS.
Deixei que a vida passasse
Ao lado dos sonhos meus;
Foram-se os sonhos com a vida,
Dizendo, apenas, adeus...
Depois, criei ilusões,
Julgando que fossem minhas,
Mas, todas se dispersaram,
Como um bando de andorinhas...
O amor, um dia, encontrei
Numa alameda florida,
Mas o amor foi carregado
Na correnteza da vida...
Porém, não fiquei sozinha,
Em meio à dor que me invade;
Piedosa, vive comigo,
A companheira saudade.
Ninguém vive só no mundo
Pois fica no coração
Uma lembrança querida
No altar da recordação...
Poesia de: Maria de Lourdes Macedo.
Poeta da Academia Paulista de Letras
Do livro da autora, Teclado de amor.
Poeta, pianista e pintora.
Postagem de: José Maria Lopes Silva.
Homenagem a grande poeta Maria de Lourdes Macedo
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