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Chove a Cântaros.



              Chove a Cântaros.
            
              Chove a Cântaros.
              A chuva é o pranto da natureza.
              Lá fora chove sem cessar.
              Da janela da alma lança-se um olhar distante.
              Lança-se um olhar triste  e melancólico,
              perdido no horizonte.
 
              Chove a cântaros.
              O oceano é o pranto das dores do mundo.
              Cortam o céu os relâmpagos, o dia fez-se noite.
              Rasga o céu um clarão, a encandecer o espaço.
 
              Do céu vem os estrondos dos trovões.
              O barulho ensurdecedor, há nos seres o temor.
              Algo provoca a ira do deus trovão.
              Chove a cântaros.
              A alma humana revela todo seu temor.
 
              Chove a cântaros.
              O dia está tão frio, tudo é gélido, como a melancolia.
              O dia fez-se noite.
              Chove a cântaros, como se fosse o açoite na alma,
              ressaltando a triste solidão.
  
              Poesia de: José Maria Lopes Silva.
 
             
 

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