Meu tempo de criança,aurora da minha infância querida.
Eu era uma esperança à florescer aos olhos da minha mãe querida.
Mulher dígna que me deu a vida.
Minha mãe,católica fervorosa,rogava a Nossa Senhora da Conceição,
para olhar pelo seu filho querido.
Minha mãe rogava na suas preces que Nossa Senhora desse ao
seu filho um futuro risonho.
Nossa Senhora apareceu em sonho,a dizer:
-Tranquilizate mulher:-segue firme na tua fé,
teu filho é abençoado,agraciado por deus.
O teu filho tem o destino traçado,voltado para o bem comum.
Eu era criança travessa brincava com alegria,despreocupada da vida,
da vida eu nada sabia!
Eu seria um simples aprendiz a lutar na travessia árdua.
Aprendendo ao longo da existência valorizar a vida,à dádiva maior.
As pessoas admiravam em ver tanta alegria naquela criança.
Elas relevavam as peraltices que eu fazia à luz do dia.
Quando a noite caia trazendo seu negro manto,meu mado era tanto,
era inevitável o pranto cair.
Batia em mim o medo da esuridão.
A noite sombria trazia à triste solidão assustadora.
Ao cair o negror da noite para mim era o açoite impiedoso a me castigar.
Os braços da irmã querida,Renilda Lopes,me agasalhava com seu calor
e o seu carinho.
O seu afeto era meu ninho,meu conforto.
Recordo à aurora da minha infância querida.
( Versos de: José Maria Lopes Silva )
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