Autodidata, as artes são sua maior ocupação. Publicitário, setor de criação, desenhista, artesão e funcionário público em São Bernardo do Campo, desempenhou trabalho nas comunidades. Aposentado, dedica-se à literatura: poesia, crônica, conto e composição musical. Autor de obras "Ensaios" e "Um lugar ao sol", trabalho que representa esperança, alusão aos sonhos, anseios e fantasias; um eterno acreditar em si e nos semelhantes, a valorização da própria existência.
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"Saudade da Minha Aldeia."
Saudade da minha aldeia meu recanto amado, meu pedaço de chão abençoado.
O tempo passou apressado mais não fiquei preso ao passado que tortura.
Minha alma é cativa do lugar, minha bela aldeia.
Eu sou um pobre retirante cansado sofrendo as marcas do passado, tatuagens
que a vida me fez, por vezes sou cativo da vida o tempo todo.
Saudade da minha aldeia querida, saudade imensa é tamanha.
Minha aldeia bela bem no alto da colina,somente minha alma sabia, que eu sairia
da minha aldeia, minha vida ficou por lá. Vejo do pé da serra no alto a capelinha
da aldeia o sino a badalar chamando os fiés para rezar. Saudade da minha aldeia
que fica de frente para o mar onde abita minha alma, minha aldeia legado dos meus
entes passados meus ancestrais, gerações anteriores de irmãos da pele da cor da noite,
pessoas sientes do açoite da vida. Meu corpo alquebrado, pelo cansaço e a velhice
que me consome, estou prostrado. Saudade da minha aldeia bela como o mar imenso.
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Saudades e recordações da minha aldeia e de um tempo distante que ficou para trás.
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