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"Um Louco Amor."

 
      "Um Louco Amor."
A vida não é generosa para ninguém, simplesmente ela vai em frente sem olhar para trás como faz o tempo Senhor dos destinos e da razão. Urbano Jorge, o mulato, sujeito bom, querido e respeitado por todos, somente ele não sabia, que a vida não era generosa, e que o tempo não volta atrás, e não espera por ninguém. Urbano Jorge, o mulato, na casa dos seus 25 anos de idade, voltado unicamente para sua família, Nossa Senhora nas alturas, sua mãe Lourdes, na terra, ele amava suas três irmãs e os dois irmãos, mas estava entre a cruz e a espada, amava a moça Gina, era um louco amor, a família vivia enciumada do relacionamento de Urbano Jorge, com Gina, uma menina de 17 anos, eles alegavam, que a moça ainda brincava com boneca. A família tanto fez que o relacionamento entre Urbano Jorge e a moça Gina, se desfez, e cada qual seguiu seu caminho. Em pouco tempo a moça Gina, estava em outro relacionamento, do qual, ficara noiva e terminou se casando, amava o marido e era amada, foi mãe de três filhos, enquanto Urbano Jorge, vivia suspirando pelos quatro cantos da casa pensando em Gina, o seu grande amor. Os amigos tentavam levantar o astral de Urbano Jorge, que estava se entregando a depressão: Diziam os amigo: - Agora Inês é morta! o que passou não volta mais. Urbano Jorge, o mulato, jurava aos amigos, que um dia haveria de ser feliz com Gina, tinha esperança, que ela na viuvez se casaria com ele, e acalentou este sonho por longo tempo. Tanto ele desejou ter Gina, que se deparou com o imponderável, a fatalidade, era um mês de verão de um sol abrasador, um calor maluco, Urbano Jorge, o mulato, foi com amigos se banhar na represa Guarapiranga, não se sabe bem o que ocorreu, se ele foi vítima de câimbras ou de mau súbito, não havia mais nada a fazer, Urbano Jorge, o mulato, morreu afogado nas águas da represa Guarapiranga. Urbano Jorge, estava morto, ele que tanto desejou a morte do marido de sua amada, Gina, para se casar com ela, a vida o levou para o outro lado da vida. Fim de Urbano Jorge, o mulato, fim de um louco amor. Gina, ao saber do ocorrido, mandou rezar uma missa em intenção de sua alma. Que Urbano Jorge, fique na luz e na paz!

Crônica de: José Maria Lopes Silva.

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