"Labirintos do Eu, Conflitos Internos."
Minha alma solitária tenta mergulhar para dentro de si mesma, percorrer os labirintos, a ideia por si só é apavorante, há o temor de mergulhar o desconhecido, e se deparar com os conflitos internos, e encontrar monstros, serpentes, dragões, fantasmas que habitam minha alma. Meus pensamentos a vagar no tempo, e espaço, minha pobre alma aflita se vê atormentada, os conflitos são tantos... A mente em confusão constante, falta lhe clareza para descobrir sua verdadeira identidade. Minha pobre alma não consegue obter respostas, seguem os mistérios em segredo absoluto. São tantos enigmas, estigmas, e o carma, que aprisiona minha alma. A vida aparenta um jogo, um quebra cabeça, difícil de desvendar. Há em minha alma o inconformismo, insatisfação constante. Uma das razões do grande tormento de minha alma, a viver dilacerada. Minha alma aflita, diante do espelho se vê irreconhecível, não se dá conta de si mesma, não se reconhece diante do espelho. Minha alma carrega o temor de ficar desnuda completamente. Por vezes minha alma sente que está embaraçada nos laços que a vida lança no jogo de aprisionar. São tantas armadilhas, tramas, ciladas, e ardis, como ser feliz, nesta vida maluca?... Embora é sabido, que a felicidade são breves momentos, além dos sonhos, anseios, e utopias. Minha alma cética, vê o óbvio lógico, contraditório, coisas da mente humana, passível de erros, enganos e contradição.
Crônica de: José Maria Lopes Silva.
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