"Laços Partidos."
Vida de mistérios, e segredos apresentando múltiplas faces, e tantas surpresas, ora boas, outras nem tanto. A vida nos oferece momentos surpreendentes, por vezes reduzindo o humano a sua insignificância. A vida segue nos pregando peças, e fazendo das suas, nos deixando marcas profundas. Costumamos atribuir estas surpresas, boas ou não, com as mais absurdas justificativas, as mais diversas possíveis, o carma, a saga, o destino, a fatalidade, e o imponderável. As surpresas apresentadas pela vida são realidades difíceis de compreensão, na vida não se conta com sorte ou azar. A realidade é óbvia, está diante de nossos olhos, e ainda assim nos voltamos para as utopias, anseios, e ilusões. Em tudo nos dá esperança, encontramos justificativa até para a morte, como se nos service de consolo. O preâmbulo é uma abertura para expor os laços partidos, o relacionamento com a falta de afeto, da amizade, e do carinho. Albert Will, empresário bem sucedido, respeitado, e admirado por muitos. Albert Will, estava vivendo o auge de sua plenitude, tinha uma linda esposa do segundo casamento, e dois filhos. Tudo decorria muito bem, sua vida estava ótima, até o momento fatídico, o trágico acidente ocorrido. A vida aprontando das suas, pregando peças nas pessoas, que não sabem lidar com o inesperado fazendo surpresas a todo momento, ora boa, outras nem tanto. O caso ocorrido foi algo terrível, o caminhão desgovernado atravessou a pista e foi se chocar com o carro do empresário Albert Will, um acidente pavoroso, o empresário foi levado as presas ao hospital mais próximo em estado gravíssimo entre a vida e a morte. Albert Will, internado durante oito meses em coma profundo, ao despertar do como, Albert, havia perdido a memória completamente, as sequelas foram grandes. Albert Will, vitimado pelo acidente perdera massa encefálica, foi preciso reaprender a fala. O empresário passou três anos fazendo seções de fonoaudiólogo, e fisioterapia, Albert Will, ficara paraplégico, o empresário precisava renascer para a nova vida. A esposa, de imediato entrou com uma ação na justiça com pedido de divorcio, com a alegação de não ter as mínimas condições de cuidar do marido, deixando - o aos cuidados da família de Albert Will, o empresário. Justamente no momento que o marido mais precisava do amparo da esposa, da família , e dos amigos. A esposa além de ter ficado com a guarda dos filhos, também ficou com a metade dos bens do empresário. Na visão, ou na falta de visão da esposa, o marido Albert, não atendia suas necessidades, era um homem pela metade. A esposa em pouco tempo casou - se novamente com outro empresário amigo de Albert Will. No mundo de hoje, nos dias atuais, este tipo de comportamento da esposa tem sido natural. O mundo está mudado, assim como os conceitos da sociedade, cada vez mais as pessoas estão voltadas para si mesma. Está faltando humanismo, a solidariedade, e a fraternidade, parece não fazer mais parte do mundo atual, e muito menos por parte das pessoas, prevalece o materialismo, o dinheiro acima de qualquer coisa. A crônica está baseada em fatos reais da vida. Os exemplos estão diante dos nossos olhos, por vezes descrentes. A falta de caridade, e da solidariedade com o próximo, lamentavelmente, parece modismo.
Crônica de: José Maria Lopes Silva.
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