Almas desnudas...
Banham-se na fonte da esperança.
Banham-se nas águas do amor.
As águas não lavam a dor.
As águas não lavam mágoas.
Mágoas são levadas pelo vento.
A dor o tempo desfaz.
Um coração nublado não tem paz,
um só momento.
O pensamento voa,como ondas no espaço.
O amor se prende aos laços.
Vida de tantos caminhos, de tantas encruzilhadas.
Os olhos são as janelas da alma.
A luz do dia vai espalhando poesias.
Os pássaros cantam em sinfonia,
a alegria da vida.
Os sonhos são utopias.
A felicidade é fugaz,
A felicidade é fugitiva.
O por do sol encanta as almas.
Cai a noite cálida.
O belo reflete toda beleza.
Do céu salpicado de estrelas.
A luz do amor ilumina a beleza interior.
O silêncio oculta a dor.
A dor do adeus, a dor de um amor que feneceu.
Saudade do tempo que não volta mais,
na quietude a alma encontra paz.
Poesia de José Maria Lopes Silva.
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