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A FELICIDADE DO ENCONTRO DOS IRMÃOS LOPES, LUIS & JOSÉ



Emoções...Emoções...Emoções...

A FELICIDADE DO ENCONTRO DOS IRMÃOS LOPES, LUIS & JOSÉ

Sábado, 26 de setembro da graça de dois mil e quinze. Madrugada fria e chuvosa. Clima agradável. Ouvia-se o canto do galo ao longe, em outros quintais. Noite mal dormida. O tormento da insônia e a agonia na cama, rolando de um lado para o outro. O pensamento distante em outras paisagens, causando uma sensação estranha, um misto de ansiedade (uma emoção diferente), e de alegria, felicidade. Era tão bom. 

Havia em mim um sentimento bonito tão natural, que ficou melhor depois da notícia boa. Batera à minha porta a surpresa inesperada. Meu coração bateu acelerado querendo sair pela boca de tão apressado, não via o momento de abraçar o coração irmão, separados há 45 anos. Era uma distância torturante para os irmãos Lopes. Vida de encontros e desencontros. Vida de mistérios,  segredos e surpresas inesperadas.

Madrugada fria e chuvosa. Noite mal dormida com o tormento da insônia. Nem foi preciso ajuda do maldito despertador estridente, impertinente, que por certo acordaria a casa toda. A gente já de pé, o banho de gato, o café rápido e a vida de correria. Prontos para a viagem com destino ao Rio de Janeiro, precisamente a cidade de Nova Iguaçu.

O carro do filhão, Fábio Silvestre, deslanchando. Os pneus lambendo o asfalto. Tinha-se a sensação que a gente estava dentro de um jatinho. E pé na tábua... e Deus por todos. O carro rompendo a barreira do som. Seis horas de viagem pela frente até Nova Iguaçu/RJ. O carro a rodar, os pneus a lamber o asfalto, a cabeça a rodar e o pensamento distante em outras paisagens. Pé na tábua.

Num piscar de olhos, trocentos postos de pedágio pela frente. O cascalho ia ficando pelo caminho, mas nada mais justo devido a excelência das rodovias. O carro voando feito um jatinho de cara pro vento, deixando para trás a bela Serra das Araras, um tanto perigosa. Trocentos postos de pedágio pelo caminho e o cascalho minguando. Não é mole não.

Ufa, Queimados à vista! O brilho nos olhos, o sorriso largo, um misto de emoção e felicidade. Estamos a duas horas da cidade de Nova Iguaçu. O temor maior era não se complicar de forma alguma, visto os perigos. Toda cautela era pouco para não entrar em ruas erradas e ter a infelicidade do carro metralhado. Deus nos livre e guarde!

Crônica de José Maria Lopes Silva.
A viagem foi divertida com muita alegria, na felicidade do encontro dos irmãos Lopes, Luís & José. Obrigado filhão, Fábio Silvestre, condutor, fotógrafo e responsável pela reportagem do encontro dos irmãos, separados há 45 anos. Luís Lopes, mora em Nova Iguaçu-RJ e José Lopes, mora em São Paulo-SP. Como diz o mineiro: - Sampa e Rio fica logo ali, nem dá tempo de comer um trem. Obrigado a esposa Regina Célia Silvestre Silva, pelo apoio moral e por ser companheira. Igualmente a nora Cláudia Helena Aguilar.

Um comentário:

  1. Paizão, mais um bom relato. Parabéns.
    Sou feliz de estar neste momento tão emocionante para a história da nossa família.

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