A FELICIDADE DO ENCONTRO!

      

A FELICIDADE DO ENCONTRO!

A vida sempre surpreendente, segue nos pregando peças e fazendo das suas, enquanto nós seguimos desatentos com ela. Fica evidente que ninguém foge ao seu destino. O ser humano não passa de um fantoche e marionete nas mãos do destino, o senhor da razão. A vida e o destino de mãos dadas traçam a diretriz de cada ser humano, envolto em sonhos, anseios, fantasias, e ilusões. A vida é sábia. Guarda mistérios e segredos a atestar que da vida não sabemos absolutamente nada e o pouco que se sabe é uma gota no oceano. Nada é por obra do acaso. Quando menos se espera o inesperado chega nos fazendo surpresa e traçando uma nova diretriz a ser seguida. A força do destino nos conduz ao seu bel prazer, visto que o ser humano não passa de fantoche, e de marionete.

Sábado, 26 de setembro de dois mil e quinze, madrugada fria, chuvosa. Um tanto renitente deixando evidente que não haveria o tão esperado céu de brigadeiro, da cor de anil. O destino da família era seguir em frente em direção ao Rio de Janeiro, precisamente a cidade de Nova Iguaçu para o encontro mágico dos irmãos, Luís Lopes, e José Maria Lopes. Ambos distantes, embora tão próximos. São Paulo e Rio de Janeiro tem apenas quatrocentos quilômetros de distância e separava os dois irmãos havia 45 anos, como se fosse uma eternidade.

A vida de encontros e desencontros. O irmão Luís Lopes é um apaixonado pelo Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, cartão postal do Brasil. Enquanto seu o irmão, José Maria Lopes tem uma paixão imensa por Sampa, a grande Metrópole e a locomotiva do pais. A emoção da família era grande, como se estivesse voltando ao passado e revivendo a alegria dos portugueses: "Terra à vista!" ao avistar a cidade de Nova Iguaçu, de gente hospitaleira que usa da arte do afeto e do carinho. Aos olhos do irmão José Maria, Nova Iguaçu era a cidade abençoada por acolher a tantos anos o seu irmão, Luís Lopes, o Lula. Travesso, sempre pegava caju emprestado do sítio do japonês lá na cidade do Recife, a Veneza brasileira.

Nova Iguaçu abençoada, de gente hospitaleira e do coração do tamanho do mundo. O cenário que se deu o encontro mágico dos dois irmãos, Luís Lopes e José Maria Lopes. Na felicidade do encontro, lágrimas e fortes emoções dos irmãos e dos amigos próximos que os rodeavam. As palavras não podem descrever este encontro. As lágrimas e as emoções depois 45 anos ausentes um do outro. Era uma eternidade. Graças a lá vida que nos é dado tanto! Vida surpreendente, sábia, mágica, que guarda mistérios e segredos, que vive nos pregando das suas. Fica a lição de vida: - Ninguém foge do seu destino. Ninguém é sozinho na vida e neste mundo de meu deus. O próximo, o semelhante, é nosso irmão! 

Crônica de José Maria Lopes Silva.

Oferenda singela ao querido irmão, Luís Lopes, por 45 anos os irmão estiveram distante, uma eternidade. Obrigado amigas voltadas ao bem comum, Simone Mansur, Jacqueline Felício, que abrigaram o meu irmão Luís em seus lares abençoados. Gratidão por serem responsáveis pelo encontro mágico dos dois irmãos, nordestinos, travestidos de paulista e carioca. Gratidão a dona Lindalva de Embu Guaçu, Cipó Guaçu, por ter o mérito de aproximar os dois irmãos separados há 45 anos. Obrigado Regina Célia Silvestre Silva, esposa; Flávio Silvestre Silva, filho; Mônica Condoto, nora; Fábio Silvestre, filho; Cláudia Helena Aguilar, nora, o casal  nos levou a Nova Iguaçu para o grande encontro emocionante. Obrigado a todos, Gratidão!!!