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Vidas Cruzadas, Áduas Caminhadas.



                         Vidas Cruzadas, Árduas Caminhadas.

Quanto mais o tempo passa, a vida apresenta-se de forma surpreendente, mostrando que somos tolos e aprendizes eternamente nesta vida, da qual nada sabemos, e por mais que saiba o individuo sempre será uma gota no oceano. Vidas cruzadas apresenta um quadro de pessoas que tinham tudo pra da certo, por ironia do destino acabaram se perdendo, não conseguiram alcançar o ideal desejado, pessoas que se perderam na poeira do tempo implacável, inexorável. Nivaldo Ribeiro, sujeito galã e galanteador, as moças da cidade viviam a suspirar pelo rapaz que era risonho e cativante. Havia algo no rapaz que era estranho, ele aproximava-se das pessoas com imensa facilidade para tirar proveito de uma situação. Nivaldo Ribeiro, talentoso, dono de uma bela voz, tocava bem seu violão, para as moças ele oferecia suas canções, em especial uma estrofe preferida: - meu violão tem duas cordas de ouro morena deixa de choro eu nasci pra te amar, meu violão tem duas cordas de aço morena me da um abraço eu nasci pra te adorar. Em suas apresentações objetos de valor desaparecia completamente. O rapaz galã destruidor de corações, um belo dia foi apanhado pela polícia, Nivaldo Ribeiro era crepito maníaco, doente incurável, era uma pena, fim de um moço talentoso. Vidas cruzadas apresenta uma mulher talentosa de um imaginário fértil, Celina Lopes Batista, tinha seus delírios, seus devaneios, mulher de grande potencial. Celina Lopes, sarará de olhos verdes, de um talento incrível, era contadora de história, as crianças ficavam encantadas com suas histórias maravilhosas. Mas tinha a outro face da moeda, Celina sarará de olhos verdes, além dos seus delírios, da mente fantasiosa, o imaginário fértil, ela possuía a língua ferina, a língua serpente, em questões de minutos colocava alguém em embaraços com suas histórias conflitantes, não querendo levantar falso a ninguém, mas era complicado, a pessoa sem saber de nada e sem nada dever, era colocada no verdadeiro inferno. Este tipo de comportamento rendia a Celina sarará de olhos verdes, ser surrada por suas vítimas possessas, altamente indignadas. Celina Lopes Batista, sarará de olhos verdes, conhecida por amarela safada, era uma mulher delirante, doente, vítima de si mesma.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva.
Vidas cruzadas são histórias da vida real presenciada pelo autor da crônica.

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