Laços Desfeitos.
Os laços foram desfeitos, romperam-se como por encanto, o elo inquebrantável que havia, não mais existe. A aliança partiu-se ao meio, o amor que era bonito, fora desfeito, restou no peito amante a dor, da face o pranto a correr, molhando o peito, um amor que não voltará. Sofrem os amantes, agora distantes, morre o romance que fora tão bonito. Ficara para trás aqueles olhos lindos cheio de esperança no amanhã. Aqueles olhos lindos não terão mais o brilho de outrora. Esgarçaram-se os laços da confiança que havia, e a afinidade bonita de ternura e carinho. Não há mais o encantamento, resta tão somente, o sofrimento e dor, no peito dilacerado. Resta um destino marcado por desilusões e amarguras. A afeição que havia se desfez, morreram os sonhos, as ilusões, os corações seguem apartados. O amor imensurável feneceu, resta uma alma triste e solitária. A parte boa desse amor desfeito, não ficou no peito amante mágoas e nem rancor, de um amor que foi bonito. Ficou um coração aflito tomado pela solidão. O amor não resistiu, talvez, não tenha sido bastante, durou por breve tempo, deixando a dor, o sofrimento tatuado no peito amante. Eu trago no corpo e na alma as marcas do ferro em brasa, as chagas abertas, que jamais cicatrizarão, uma dor que não passará, por ser perene.
Crônica de: José Maria Lopes Silva.
O verso do autos transformado em crônica.
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