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O Menino da Praia do Pina



                                 O Menino da Praia do Pina
 
Voltando no tempo, o menino da praia  deita-se no berço da doce infância, José Tertuliano recorda a aurora da sua infância boa, correndo pela areia da praia, onde todos comentavam: olha lá o menino da praia do Pina, correndo a sua maneira, ou seja: pulando e pulando em uma perna só feito o saci Pererê. O menino Zé Tertuliano ao correr a sua maneira parecia flutuar na brisa mansa, deliciando-se com aquele mar esverdeado da praia do Pina, onde as ondas eram de calmaria. Zé Tertuliano, o menino da praia do Pina brincava com outros meninos despreocupados da vida, da qual eles nada sabiam, a não ser brincar e nada mais. O tempo a correr, os meninos nem percebiam, olhando a folhinha o calendário marcava o ano de 1943, a segunda guerra mundial estava completando o seu quarto aniversário, parecia que a guerra iria devastar o mundo dos homens, que lutavam na guerra buscando a paz para os povos e países, parecia uma contradição ou uma verdadeira ironia. As crianças corriam sem parar na areia da praia do Pina, de repente as crianças foram surpreendidas, um objeto enorme cortava o céu, as crianças ficaram maravilhadas ao ver aquele objeto, o zepelim, o dirigível fantástico. As crianças contaram o acontecido, para descrença dos adultos incrédulos, onde já se viu, a ultima aparição do dirigível foi no ano de 1937 quando ouve a explosão do zepelim, nunca mais um zepelim cruzou o céu de nenhum país. Mas era um caso intrigante, era provável que as crianças se deixaram levar pelo imaginário criativo, ao lado do amigo imaginário. Enquanto as crianças brincavam na areia da praia do pina, a segunda guerra mundial parecia que iria devastar o planeta terra.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva

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