Analogia, Conflitos & Reflexão
Ah! essa minha pobre existência, sou uma nau a navegar sem direção, ao sabor do vento, na tentativa de fazer a travessia na imensidão do mar da vida, buscando encontrar um cais, um porto seguro e um futuro risonho. Dias sombrios, obscuros, retrata o meu mundo interior, eu sigo perdido em pensamentos, em sonhos, os pesadelos são tormentos afligindo minha alma. Eu sigo perdido nos labirintos de mim mesmo, tomado pelos conflitos que afloram, trazendo-me perturbações à mente. Lembranças amargas vem a tona, invade meus sonhos, tornam-se pesadelos. Nos meus sonhos sinto-me perdido completamente, vejo-me perambulando a esmo, caminhando sem destino, por caminhos incertos, vejo-me ilhado pelos tormentos, os conflitos parece não ter fim. Tenho uma única certeza: - Foram tantos erros cometidos, enganos e contradições, próprio do ser humano. Bem que eu tento despertar para a vida real, sou levado pela esperança e a utopia. Ah! esses meus sonhos tumultuados, em verdade são pesadelos terríveis, para me assombrar o tempo todo. Ah! esses meus sonhos, fantasias e ilusões, marcam meus desencontros e desencantos. Eu sigo perdido, perambulando pelas ruas dos jardins, onde vivi minha infância e a adolescência, porém o cenário é outro: - lá não tenho mais ninguém, foram-se os amigos, não tenho mais o abrigo, que me acolhia e agasalhava-me. Eu sigo perdido no tempo que deixou tudo para trás, meus pesadelos teimam e voltam a tona com frequência, como algoz, deixa-me aflito. Ah! esses meus sonhos, verdadeiros pesadelos conflitantes, trazem marcas da minha infância e adolescência, e dos fantasmas que habitam em mim.
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Crônica do livro ensaios do autor.
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