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O Tempo Inexorável, Devastador.



                         O Tempo Inexorável, Devastador.
 
O tempo inexorável, devastador, não tem tempo, foram tantas coisas que deixei para trás, perdidas na poeira do tempo. Não foi por esquecimento, fui sim, relapso, displicente, a falta de vontade, a não ação. O tempo inexorável, impiedoso não teve contemplação para comigo. Confesso que andei perdido no tempo, em pensamentos, perdido em mim mesmo. Momentos de desencontros, o pensamento perdido no tempo e espaço, em compasso de espera, de uma nova oportunidade. O tempo passou veloz como se fosse o vento em fúria passando como um bólido. O tempo passou sem atentar para minhas dores, o meu sofrimento, dilacerando-me o coração. O tempo inexorável passou deixando tudo para trás, de forma devastadora, como se fosse mensageiro do desamor. O tempo passou indiferente, seguindo o curso traçado, sem olhar os meus sentimentos, eu um ser desesperado, e desesperançado, na luta contra o tempo. O tempo jamais voltará atrás, apenas ele voltará no pensamento, o tempo não tem tempo, é não espera por ninguém. O tempo inexorável, passou veloz como o vento em fúria. Em mim, carrego tantas amarguras, das desventuras na vida. Eu por não estar atento não vi o tempo passar. Hoje vivo a lamentar por ter desperdiçado o tempo tão precioso. Sinto-me como se fosse um criminoso, por ter matado o tempo, este tempo todo. Não fui atencioso e nem zeloso para com os outros, nem mesmo para comigo, Desperdicei o tempo valioso, amargurando o meu viver, enquanto o tempo passava veloz. Lamento: - Eu por não estar atento, não vi o tempo passar.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Recordações de minha adolescência, tempo de rebeldia, um simples aprendiz à espera do polimento do tempo, a espera da maturidade.

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