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Viajante dos Caminhos do Amor.



          Viajante dos Caminhos do Amor.
 
Caminhando pelos caminhos do amor, encontrei a mim mesmo, um velho viajante caminheiro, afeito a solidão. Nas minhas caminhadas incansáveis pela vida, por tantas vezes  fui preterido, sofri desilusões, que amarguravam o meu viver. Minhas lágrimas lavaram minha dor, marcas deixadas em mim, quando o amor se desfez. Feneceu minha esperança, onde o amor ardia, já não arde. os sonhos se foram, levados pelo vento. A saudade chegou sorrateira, silenciosamente sem fazer alarde, eu tenho os olhos rasos d'águas, o meu pranto foi desaguar na imensidão do mar, levando minhas magoas, minha dor, de um amor desfeito. Ao girar a roda da vida trazendo bons ventos, feneceu minha agonia, minha alma vivia aflita, agora não mais. A vida é um recomeçar constante, rapidamente, eu aprendi a lição. O meu pobre coração amante, resistiu bem o vento devastador da desilusão. O meu coração ao suportar a adversidade, tem de volta a esperança risonha como aliada. O amor voltou revigorado, trazendo consigo a chama ardente, que voltou acender o fogo da paixão.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Verso do autor, transformada em crônica, como estímulo aos corações amantes, que jamais desistem.

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