Autodidata, as artes são sua maior ocupação. Publicitário, setor de criação, desenhista, artesão e funcionário público em São Bernardo do Campo, desempenhou trabalho nas comunidades. Aposentado, dedica-se à literatura: poesia, crônica, conto e composição musical. Autor de obras "Ensaios" e "Um lugar ao sol", trabalho que representa esperança, alusão aos sonhos, anseios e fantasias; um eterno acreditar em si e nos semelhantes, a valorização da própria existência.
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O livro À Guardiã presta presta reverência a uma mulher extraordinária e maravilhosa, dona Ana Lopes Silva
À Guardiã Ana Lopes Silva,minha querida mãe, guardiã de minha infância e minha adolescência. É luz do meu caminho,
À Guardiã era contadora de histórias, dos relatos ricos, emocionantes e engraçados.
À Guardiã era lavadeira e passadeira no ferro de engomar a carvão, a enfrentar o calor das brasas para não deixar
faltar o pão aos filhos. Órion, gigante da mitologia grega, nome fictício do protagonista, é filho da Guardiã coautora
deste livro.
O realismo poético de Zé Maria
Cientistas afirmam que no universo, de perto, nada é o que parece. Esta máxima também se aplica à literatura ( quase
naturalista ) de José Maria Lopes Silva, Zé Maria.
A princípio o leitor desavisado pode pensar que está diante de um diário, com relatos e recordações da infância, da saga
de um retirante nordestino em São Paulo e da tão almejada superação, A predisposição do personagem para a arte, por exemplo,
pode ser compreendida com uma espécie de missão, que conecta sua inocência à maturidade. Mas não é apenas isso.
O rítimo e a riqueza de detalhes com que o autor narra os acontecimentos e descreve os personagens produzem um enredo forte,
que convence, instiga, provoca e emociona
- possibilitando reflexões tanto nos aspectos históricos, geográficos e sociais quanto no campo da poesia em si. Simples,
inteligível e sofisticado.
Mas afinal, este livro não está apenas nos contando uma história. Há muito mais que palavras nestas páginas. É preciso um olhar
aguçado e sensível para perceber suas sutilezas, que celebra um legado e espalha a poesia que reside na vida ( em todas e cada
uma ).
A discussão central em À Guardiã permeia o limite entre ficção e realidade. Mas isso não é o mais importante. É sobre as
imensidões e miudezas das memórias que nos faz continuar, aquilo que trazemos profundamente em nossos corações. O que nos faz
humanos e infinitos.
A Guardiã continua.
Ni Brisant
editor Selin Trovoar
Difulgação do livro À Guardiã dona Ana Lopes Silva a contadora de histórias. mulher extraordinária, maravilhosa.
Por: José Maria Lopes Silva autor da obra com a coautora Ana Lopes Silva, minha querida mãe.
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