Enigma, Mistérios Eternos.
O amor sublime que se sente pela alma gêmea.
O amor sincero é feito uma flecha que se dispara.
O amor ultrapassa o peito e se aloja no coração.
O sentimento do desamor é contrário ao amor,
Sustém o ódio.
O ódio é um mau de nascença, que entranha a alma.
O ódio deixa cego o próprio ser, fere e mata.
A mente serena, límpida feito um lago de águas cristalinas,
Pode ver ao fundo.
E vê o amor como um bem sólido.
A mente serena vê o amor como um rio a correr,
E vai desaguar no mar.
Pobre alma aflita e inconsciente, não compreende o mundo,
E tão pouco a alma humana.
E muito menos os sentimentos que vão na alma.
As carências são tantas, a alma muito tem que caminhar.
Silêncio... o som da natureza faz-se inaudível.
Silêncio profundo e absoluto.
A alma não se sente muda, tenta romper o silêncio.
Grita o nome de quem ama ao vento.
Pobre alma, reclama a ausência de quem ama.
Pobre alma aflita, e sedenta.
Lamenta por ter perdido a inocência e a pureza.
Poesia de: José Maria Lopes Silva.
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