O Comedor de Hóstia!
Antônio Jorge da Silva, conhecido por Cambuquira, era um comedor de hóstia no colégio onde estava internado. Antônio Jorge, Cambuquira natural deste município do estado de Minas Gerais. Cambuquira faz parte do circuito das águas de Minas Gerais, tendo como municípios vizinhos, Campanha, Feliciano, e Conceição do Rio Verde. Antônio Cambuquira, filho de Minas Gerais, nascido no município que lhe emprestava o apelido, com a morte de sua mãe Elvira, o pai de Antônio Cambuquira, João da Silva veio tentar a sorte na cidade grande, São Paulo foi o destino escolhido, em Sampa o pai João da Silva poderia dar um tratamento melhor ao filho, vítima de paralisia infantil quando era bebê. Para sorte do menino Antônio Cambuquira seu pai conseguiu interna-lo no colégio de crianças com deficiência física, hoje se diz bem, pessoas com necessidades especiais, que vem a ser a valorização do ser humano. Antônio Cambuquira rapidamente se adaptou ao colégio e aos colegas internos. O interno Antônio Cambuquira passou a ajudar o padre Jaime nas missas aos domingos, onde era coroinha, onde tocava o sino da capela chamando os fieis para assistirem a santa missa. Antônio Cambuquira se tornou o braço direito do padre Jaime, conquistando sua confiança, mostrava-se responsável, mantinha a capela em ordem, era um bom coroinha. Mas sempre há um senão, o ajudante do padre Jaime tomou gosto em beber o vinho saboroso e especial da santa missa. Ao mesmo tempo, na surdina comia as hóstias preparadas para a comunhão dos domingos. Esta situação foi se complicando e o padre Jaime começou a desconfiar do seu coroinha e auxiliar. Todos do colégio estavam atentos para pegar em fragrante o comedor de hóstia, e o responsável por beber todo vinho do padre Jaime. De tanto o pote ir a fonte, um dia quebra, Antônio Cambuquira finalmente foi pego desmaiado atrás da sacristia, vítima de coma alcóolica. O ajudante do padre Jaime ao se recuperar, saiu-se com esta: Ele era católico fervoroso, tudo que fez foi beber o sangue de cristo e comer o seu corpo, a hóstia e o vinho.
Crônica de: José Maria Lopes Silva.
História verídica que se passou no colégio Lar Fraterno, Tanto o colégio como os personagens foi dado nomes fictícios.
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