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ANSEIOS.



            Anseios: A poesia da alma desnuda.

            Vou-me embora correr mundo; conhecer outras paisagens.
            Vou atrás da felicidade sonhada; o amor aquece a alma.
            Vou a procura de mim mesmo, na tentativa de desvendar
            mistérios e segredos, trancados em mim mesmo.
            Vou dá vazão aos meus anseios.
          
            Vou-me embora correr mundo; vou conhecer a velha Europa,
            Decanta-la em prosa e verso.
            Vou atrás de respostas convincentes, de coisas que minha alma não entende.
            Vou-me embora conhecer outros países, outras culturas, outros idiomas.
            O sonho da alma humana é correr mundo, dá vazão aos seus anseios.

            Vou-me embora correr mundo; atrás de novas amizades, vou me reinventar.
            Vou deixar o meu país, morrendo de saudade, a paixão vai comigo.
            Vou-me embora com a esperança de encontrar a felicidade sonhada
            Em algum lugar de mim mesmo.
            Vou-me embora correr mundo; quero sentir na minha pele negra
            O frio gélido, sem congelar minha paixão.

           Quisera me libertar deste turbilhão de emoções.
           Ah! essa paixão avassaladora, que me consome.
           Eu grito teu nome para romper o silêncio que vai na alma.
           Eu grito teu nome ao vento, eu grito teu nome ao mundo.

           Tal é o meu desespero:
           Preso nos labirintos de mim mesmo.
           Minha alma guarda à sete chaves, mistérios e segredos.
           Quisera me libertar deste turbilhão de emoções.
           Ah! essa paixão avassaladora, que me consome.
           
           Poesia de: José Maria Lopes Silva.
           Homenagem ao querido Mestre amigo, Professor Alan Pereira da Silva,
           meu irmão de cor, e de ideais. Trazemos na pele o negror da noite, com muito orgulho.
           

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