Amor Desalmado.
Do amor desfeito restou no peito a dor dilacerante, mágoas, tristeza, solidão e o coração dilacerado, por obra e graças da mulher ingrata, do amor desalmado. Um amor de falsas promessas de falsas juras, com o dom e a arte de enganar. Bem que eu quis acreditar, enganando a mim mesmo, havia em mim o medo de perder aquele amor, personificação do mal. Eu ainda estou sofrendo a dor do amor desfeito, a saudade aperta-me o peito, o sofrimento é imenso, não há cristo que de jeito, só me resta chorar de saudade. Chegou ao fim a afinidade que havia, o amor e a amizade. O amor que eu acreditei: era tão somente um sonho que aparentava ser real, e não passou de pesadelo. Um amor que a princípio foi um bem, e se revelou um grande mau. A ingrata me abandonou, eu conheci o desamor, ela foi o meu calvário, minha desdita, a saga que o destino me deu, para me vingar, eu digo: aquele amor para mim morreu. Os amigos riem de mim, dizem que eu falo de boca pra fora. Na verdade tenho lutado para esquecer de vez quem tanto me fez sofrer. Mas quando bate a saudade da infeliz, sinto uma tristeza infinda, tomando minha alma por inteira. O fim desse amor, fez desmoronar o meu mundo, por culpa e graças de um amor desalmado. O meu erro foi entregar meu coração a pessoa errada, aquele amor que eu acreditei, foi mera ilusão.
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Verso do autor transformado em crônica.
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