Total de visualizações de página

A Saudade Vem Como Ondas do Mar.



        A Saudade Vem Como Ondas do Mar.

A saudade invade  alma de uma maneira estranha, sinto-me completamente perdido, sem saber o certo como se safar desta saudade imensa. Alegra-me ver as ondas frias do mar beijando docemente a areia quente da praia, enciumada da brisa mansa. Há em mim, esperança, embora contida, deparei-me com a traição da vida quando o amor se desfez. A saudade chegou de vez, apertando-me o peito, querendo ficar para afastar minhas ilusões. A saudade chegou batendo forte no meu peito, um jeito estranho de gritar, trazendo a mesma revolta das ondas revoltas do mar batendo contra os rochedos. A saudade evidencia mistérios e segredos, que eu jamais desvendarei. O meu coração tolo sempre descuidado, ao perder aquele amor ficou dilacerado, vitimado pela dor. Eu trago uma dor no meu peito, junta-se a minha dor a saudade, eu sofro por um amor desfeito. Lembro-me do ditado que diz bem: das coisas que não tem jeito: ficam do jeito que está, sem ter o direito de sonhar. Eu não compreendo a alma humana, tão sensível, não suporta a saudade que vem como  revoltas do mar bravio.
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Verso do autor transformado em crônica.

      
       

Nenhum comentário:

Postar um comentário