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O Coração, Embarcação do Amor.




                     O Coração, Embarcação do Amor.

O coração, embarcação do amor, de velas içadas, meu coração amante, velho lobo do mar, afeiçoado a dor. O amor chegou de mansinho, entrou bem devagarinho na minha vida, de forma surpreendente, uma surpresa agradável, naturalmente, finalmente conheci o amor. O coração, embarcação do amor, de velas içadas, convida-me para uma nova jornada, com o risco de enfrentar os temporais. A vida não me permite ficar ancorado no cais, meu porto seguro, navegar é preciso! A embarcação do amor chegou trazendo-me afeto, ternura e carinho, eu conheci de perto a felicidade, a tive ao alcance das mãos. Repleto de ternura e afeto, transformei este amor imenso em um belo verso. Estes amor imenso, infindo, sentimento lindo, dediquei ao meu amor, tão especial, amor que parecia ser perene. O meu amor tinha meiguice no olhar, e no sorriso, nos lábios a doçura do mel, sorriso meigo e gentil. O coração, embarcação do amor, diga-se: amor de grande ventura, meu grande amor, de promessas e juras. Um amor de belos momentos, de encanto e magia. Em tudo havia poesia, o meu amor agradecia aos céus, por eu existir, e por faze-la feliz. Era uma vida feliz, o meu amor a sorrir ao meu lado de contentamento. Tudo a nossa volta era poesia, e encantamento. Um amor que foi eterno o tempo que durou. O coração, embarcação do amor a navegar, a roda da vida girou a roda do tempo, como um passo de mágica, um grande amor se desfez. O tempo passou deixando comigo a dor da saudade, e a dor do amor desfeito. Um louco amor, que não deixou mágoas, revolta, nem rancor. O amor partiu, foi embora arrastando consigo a felicidade tão sonhada. O falso amor bateu asas e voou, sem dizer ao menos adeus. Quem na verdade perdeu fui eu que não conhecia o verdadeiro amor. Felizmente despertei deste sonho terrível, um grande pesadelo, coisas da minha mente que parecia ser real.


Crônica de: José Maria Lopes Silva

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