Total de visualizações de página

A Dor Que Vai na Alma.




                                    A Dor Que Vai na Alma.

O amor que tanto amei, mais do que a minha própria vida, era meu ar e minha luz, minha poesia. Por ironia do destino, este amor foi a causa da minha desventura. Ana Lúcia estrela a me guiar nas noites escuras, rosa formosa, um botão em flor a desabrochar para o amor, e para preencher o meu coração. Ana Lúcia foi a causa da minha desventura, deixando em mim, a dor da saudade, minha felicidade feneceu, só deus para entender a dor que vai na minha alma. É tão difícil consolar alguém pela dor da perda, Ana Lúcia o amor que tanto amei, disse-me adeus através de um simples bilhete, com três ou quatro linhas e nada mais. Ana Lúcia flor sem compaixão, feriu meu coração tolo, agora vive solitário. Restou em mim, a saudade imensa, infinda, que ninguém vai intender. Em toda parte, em todo lugar eu vejo sua sombra a me assombrar, embaraçando minha visão, depois sumir como por encanto. Ana Lúcia o amor que eu tanto amei, não tinha consciência do quanto representava aquele amor verdadeiro, levada pelo inconsciente alegava que o tempo é o senhor dos destinos, que ninguém manda no próprio coração. Ana Lúcia amor ao sair da minha vida deixou feridas, chagas abertas, sob os escombros há uma fresta de luz, mas o amor e a esperança morreram de tristeza e de saudade.

Crônica de: José Maria Lopes Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário