Total de visualizações de página

Cotidiano



          Cotidiano: a Poesia Café de: Luara Angélica "Menina Poeta".
 
Manhã chuvosa e fria, as horas passam depressa, o relógio impertinente a importunar o sonolento Almiro da Silva, preguiçosamente ignora o relógio para ficar mais uns minutinhos na cama quente. Josefa a companheira entra no quarto aos berros: - Levanta homem de deus, está na hora de pegar no batente. - O queridinho fica até tarde vendo essa droga de jogo, e não tem vontade de se levantar da cama. Josefa abre a janela e escancara as cortinas, Almiro reclama: - Está doida mulher?... Para ele ainda é madrugada. Almiro de cabeça inchada, seu time perdeu, vai ter que pagar a aposta, diz a mulher: - É bem feito, quem manda ser otário!... Com muito custo Almiro se levanta com aquela preguiça danada, o banho rápido, toma o café apressadamente e vai para o trabalho. Manhã chuvosa e fria, Almiro caminha a passos largos, irritado no meio de tanta gente chega a estação, o trem está atrasado, como de costume, velha rotina, ainda da tempo de tomar um café. O trem que não chega nunca o deixa impaciente, deve ser o stress. Ufa! chega o trem na estação lotada, o corre corre, o empurra empurra, para pegar o trem, este de partida sai como uma lata de sardinha, todo mundo espremido, vida de cão. Almiro da Silva pensa na companheira Josefa, que sempre o tira do sério, ela é o seu inferno astral. Ele nunca sabe o que falar, por isso, Almiro só escreve, sempre tomando café, força de hábito. Talvez, por mero costume, ou vício. Almiro lembra-se do delicioso café da companheira, mas, no fundo ele sabe bem, que é só por que, o cheiro faz lembrar a mulher Josefa.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Inspirada na bela poesia de Luara Angélica, a "Menina Poeta".
A bela poesia: Café, foi fonte inspiradora dessa parceria: Poesia & Crônica.
Querida Luara Angélica: vamos seguir com esta parceria. Obrigado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário