Sensibilidade Excessiva.
A dor é a nascente do pranto, existe almas que sofrem tanto, vítimas de uma sensibilidade excessiva, tornando a vida em um verdadeiro inferno. Na utopia a vida é um verdadeiro paraíso, nem parece que atiramos pedras na cruz do Cristo. Edros Lopes e Tânia, tinham tantas coisas em comum, o padecimento pela sensibilidade excessiva, era uma delas, o carma dos amigos, por certo, atiraram pedras na cruz. Edros Lopes, comentava com a amiga Tânia: - Eu já desci ao inferno de Dante, vítima desta sensibilidade excessiva, a mesma da qual, hoje a amiga é vítima. - Edros comentava o sofrimento do tratamento dentário, sempre foi a base de anestesia especial, certa feita esteve diante de uma junta de cirurgiões dentistas, em número de seis, que prontamente se recusaram a fazer qualquer tipo de cirurgia, muito menos extração dos dentes, para eles era um crime. Edros sofria, as dores insuportáveis, aos quarenta anos de idade estava muito novo para extrair os dentes. Edros Lopes, comentava com a amiga Tânia, aos dezessete anos de idade ele tinha rasgado a mão com um formão quase perdendo o polegar esquerdo, lhe custou treze pontos a seco, sem anestesia, e muitos palavrões inventados na hora, envergonhando o irmão lula, o acompanhante. Os médicos riam do artesão aprendiz de feiticeiro, falavam de futebol, não estavam nenhum pouco preocupados. A dor que o jovem estava sentindo, os médicos diziam não querer está na pele do pobre infeliz. O xingamento, os palavrões eram o anestésico do jovem Edros. A dor e o jovem não combinavam, ele era frágil a dor física, pela sensibilidade excessiva, medicamentos, bolsa de água quente, bolsa com gelo, nada resolvia, a tortura era a mesma de estar no pau de arara da ditadura, além das noites passadas em claro. Finalmente, feliz ou infelizmente, Edros Lopes conseguiu uma autorização médica para a extração dentária, isso aos sessenta anos de idade. A saga de Edros, não parava ali, dos vinte e cinco aos trinta anos de idade Edros foi vítima de terríveis enxaquecas, a ponto de deixa-lo louco e sair rasgando dólares. Um mineiro benzedor, verdadeiro mago, com uma prece e a mão posta a fronte de Edros, resolvera o problema dele, Edros, nunca mais sofrera a maldita enxaqueca, estava livre desse mal. Por Vezes ele sentia que havia atirado pedras na cruz do cristo, era vítima de sua saga. Pessoas sábias, ou irónicas diziam que a cruz de Edros era de isopor, ou de pluma, de tão leve. Edros Lopes e sua saga, não parava por ai, conta para a amiga Tânia, que fizera uma biopsia da próstata aos sessenta e quatro anos de idade, felizmente não detectaram câncer, a doença do século, cometeram um terrível erro, houve uma pequena alteração pela idade, segundo a médica do Edros, ela ficara indignada com o procedimento dos colegas médicos, a biopsia a seco sem anestesia. O médico pediu desculpas, a família ficara indignada, e Edros mandou os médicos para o quinto dos infernos, o sofrimento e a dor era dele. Recentemente uma médica excelente, clínica geral, argumentou que o Edros olhasse pelo lado bom, foi excesso de zelo por parte dos médicos, a médica também foi mandada para o inferno, pelo corporativismo, o erro não deve ser acobertado nunca. Edros sem muita tolerância e indignação mandou que eles fossem estudar bem mais, que ninguém estava ali para ser cobaia de curiosos. Edros voltando a comentar sobre a biopsia da próstata, feita por engano, ele sofreu e sangrou por dois meses, foi hilariante o médico mandar Edros ir com deus, Ele mandou o médico pra todos os lugares, afinal, era ele quem ficara em frangalhos com muita dor, sem anestesia. A dor e o Edros Lopes, jamais combinaram.
Crônica de: José Maria Lopes Silva
A crônica em solidariedade à amiga querida, Tânia Florença, por tudo que sofreu com essa sensibilidade excessiva. Amiga Tânia: nós temos algo em comum, sofremos do mesmo mal, a tal sensibilidade excessiva. A história é longa, porem real. Eu estou solidário com minha amiga Tânia Florença. Afinal, atiramos juntos as pedras na cruz do cristo. Professora Tânia, nos vimos por breves momentos, eu tive a sorte de ganhar uma amiga maravilhosa, de um coração magnânimo, e de uma aura iluminadíssima, como se eu a conhecesse a trinta anos ou mais. abraçossss a Prof. Querida. Essa é uma amizade bonita guardarei comigo!
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