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Terra Brasilis dos Aborígenes



       Terra Brasilis dos Aborígenes, os Verdadeiros Donos da Terra!
 
Caravelas portuguesas ancora nas águas da nova terra, paraíso dos aborígenes. A nova terra indevidamente invadida pelos intrusos indesejáveis, assombrando os aborígenes ingênuos. Aos olhos dos aborígenes as caravelas da esquadra portuguesa pareciam pássaros gigantescos, em pouco tempo, iriam tomar todo céu da terra dos aborígenes, completamente aturdidos e indefesos. Eles que, até então, andavam livres, verdadeiros e legítimos  donos da terra Brasilis.  Os aborígenes não tinham a dimensão exata do que estava ocorrendo em suas terras, e muito menos, quais as consequências daquela invasão e no que poderia resultar para eles. Os aborígenes naturalmente não faziam a menor ideia do que o Cabral, navegador português, ao errar o caminho para ás Índias, veio se deparar com a nova terra. A princípio, ao avistar a nova terra, a chamou de Monte Pascoal, situada nas costas da Bahia com "H." - Dizem as más línguas, desafetos de Cabral, que foram de fato os ventos que o impulsionaram para cá, a nova terra, abençoada. Pobres aborígenes, uma vez colonizados não tinham autonomia para exigir seus direitos de fato, como impor suas vontades diante da coroa portuguesa. A Coroa não estava nem um pouco preocupada  com as criaturas colonizadas, visava tão somente um retorno rápido de lucros que suprisse as demandas do mercado europeu. Os aborígenes eram livres, perderam sua liberdade com a chegada de tantos intrusos indesejáveis na terra Brasilis. Intrusos Holandeses, Espanhóis e Portugueses, como se a nova terra fosse a "casa da mãe Joana." Os intrusos indesejáveis não tomaram conhecimento dos aborígenes, as consequências foram desastrosas para a terra Brasilis, saqueada e suas matas devastadas pelos europeus intrusos. A terra Brasilis dos aborígines, que jamais se deram conta que aqui foi ilha de Vera Cruz, terra de Santa Cruz e finalmente Brasil. Para os aborígenes, a terra Brasilis, era o seu paraiso natural, sem a sujeira, os saques e a devastação das florestas. Enquanto o Gigante adormecido dormia no seu berço esplêndido, dormiam os aborígenes, enquanto não dormiam os invasores intrusos, aventureiros delapidavam as riquezas do Brasil.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Homenagem ao Amigo, José Jerônimo, sempre Solícito para com todos, e por tudo que faz de bom aos nossos jovens, futuro do país e do mundo. Amigo Jerônimo: Brincando se diz grandes verdades, jamais se pode perder a capacidade de indignação. Embora, brincando na Crônica, faço um retrato do nosso querido Brasil dos primórdios, sempre explorados pelos europeus oportunistas, que acabaram com tudo no velho mundo, e veem ditar normas no nosso País abençoado por Deus.

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