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Ao Sabor das Paixões.



              Ao Sabor das Paixões.
 
A alma humana, vai no tempo, vivendo encontros e desencontros, erros,  enganos e contradições. A criatura deixa se levar pelo vento, vive ao sabor das paixões desenfreadas, avassaladoras. A paixão é a extrapolação do amor, descamba para o perigo, a paixão é amor excessivo. Maria Rosa, cabocla formosa, mulher madura, sedutora, de aparência jovial, de tantos encantos e graciosidade, fazia do seu amado, gato e sapato, o amava a sua maneira.  Sabe-se lá porque razão, Maria Rosa, mulher madura entregou seu coração a um jovem sem a devida experiência da vida. Maria Rosa, se viu perdida de amor, pelo jovem sedutor. Como no romance do escritor Baiano, Jorge Amado,  dona flor e seus dois maridos, Maria Rosa, estava dividida entre seus dois amores. Por ironia do destino, o nome da mulher sedutora era Maria Rosa, sobrenome Paixão, estava no seu sangue a paixão desenfreada, avassaladora. O seu amor primeiro suspeitava, que ela tivesse um caso com o jovem sedutor. As brigas eram constantes entre o casal, acusações pesadas, palavras de baixo calão, uma situação deprimente. Maria Rosa, saia sempre em defesa do seu jovem sedutor, xingado de pé rapado, pé de chinelo, vagabundo etc e tal. E olha que era só suspeita, caso contrário o jovem sedutor, estaria morto a muito tempo. Maria Rosa, sobrenome Paixão, continuava fazendo do seu primeiro amor, gato e sapato, eles viviam a paixão com intensidade, paixão desenfreada, avassaladora, ali  se juntava a fome com a vontade de comer.
 
Crônica de: José Maria Lopes Silva
Uma história real, vivida no Barro Branco, próximo ao quartel da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, Av. Água Fria, Bairro da Água Fria, Zona Norte, Santana, em São Paulo, Capital. Os personagens tiveram seus nomes preservados em sinal de respeito, no texto foram apenas personagens de uma história real, mostrando o comportamental do ser humano complexo.

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