A vida real sem poesia trás a realidade nua, dura sem tirar, nem por. A belíssima cidade de Salvador, a velha Bahia de encantos, fascínio e magia. A bela Bahia mística, do povo afeito ao Candomblé com devoção ao pai Oxalá e aos Orixás do Candomblé. Bahia do misticismo, terra da alegria contagiante, do povo eufórico pulando nas ruas de Salvador onde sempre é carnaval. A velha Bahia, dos filhos da folia, sai carnaval, entra carnaval, emendado com o carnaval temporão, os filhos da Bahia ´vivem uma alegria só. Salvador Bahia, de Castro Alves, Rui Barbosa, Caymmi e Jorge Amado, gênio da literatura brasileira. Bahia de João Gilberto, Dodô e Osmar, Gal, Bethânia, Caetano,e Gilberto Gil. Bahia de mãe menininha, do Pelourinho do barroco e do rococó, da praça Castro Alves do povo, da cidade alta e da cidade baixa, do elevador Lacerda. Bahia Salvador, das trezentas e sessenta e cinco igrejas, da igreja do Bonfim, da lavagem das escadarias com água de cheiro. Bahia, dos Afros - descendentes, dos Rastafári artesões, do Olodum, da Timbalada, das baianas com seus tabuleiros de quitutes, do acarajé quente, queimando a língua dos turistas. Bahia de iaiá e ioiô das velhas canções, do Ba- Vi fantástico, a pegar fogo, das belas jangadas em alto mar. Bahia das mais belas praias, Iracema e Itapuã, cantada pelo poeta Vinícius. Bahia dos novos baianos eternos. A velha Bahia com "H" do maior carnaval de massa, o povo pode extravasar suas frustrações na falsa euforia do carnaval. O povo baiano dá asas a imaginação e curte a vida, como se a vida fosse um verdadeiro paraíso. Cidade de Salvador do passado trás uma página inglória na sua história: Os Capitães da Areia, "Menores abandonados", vivendo na literatura do Escritor, Jorge Amado. "Menores abandonados", desprovidos de afeto, ternura e carinho, são aves sem ninho. "Menores de rua", vivem uma realidade dura sem poesia, no grande palco da vida eles encenam para provar, que não são invisíveis aos olhos da sociedade burguesa elitista, que faz questão absoluta de ignorar os "Menores abandonados". Os "Menores" no palco da vida exibem o drama da vida real, enfrentando dragões vorazes no dia a dia pelas ruas. A plateia enternecida não enxerga as feridas abertas, chagas, que não cicatrizam se não houver os devidos cuidados. "Menores de rua" se alimentam da revolta e do desprezo da sociedade. Não sabem como renovar as esperanças, abandonados a própria sorte, criam asas imaginárias e partem em revoada como um bando de andorinhas. "Menores abandonados", fogem do lar, e dos reformatórios do estado, sem o devido calor humano, não representa um lar, é tão somente faixada. Ao olhos dos "Menores de rua", é a prisão nefasta. Enquanto vivem nas ruas ficam agoniados com a sirene da polícia como um canto de sereia. "Menores abandonados", da velha cidade de Salvador, revivem os Capitães da Areia, meninos descobertos pelo Escritor, Jorge Amado.
Texto de: José Maria Lopes Silva
Esta postagem representa a singela Homenagem ao querido amigo Psicólogo, Luth Viana, em reconhecimento a grande capacidade de trabalho deste jovem Psicólogo. Criança e Adolescente, ganham atenção toda especial deste ser humano bonito e iluminado, afeito ao afeto ao carinho para com os "Menores abandonados". A marca de Luth Viana é a força do seu trabalho belíssimo, que consiste no desenvolvimento de Criança e Adolescente sem oportunidades.
Minha profunda gratidão a querida Gislene Ama, Psicóloga por ter me apresentado o amigo Luth Viana, que se tornou um querido.
Minha profunda gratidão a querida Gislene Ama, Psicóloga por ter me apresentado o amigo Luth Viana, que se tornou um querido.
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