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O Ápice da Loucura


O ser humano,caminha na vida como um simples e eterno aprendiz sem saber e sem compreender tantas coisas envoltas à tantos mistérios. O homem através de tantas pesquisas, de tantas reflexões segue buscando a razão maior da existência humana. Por mais que o homem siga buscando respostas,se vê como um mero fantoche,um simples brinquedo nas mãos dos deuses. Os homens fortes de fibra se mantém em pé,enquanto os fracos,pela fragilidade acabam sucumbindo inapelavelmente. O ser humano,está sempre à mercê da vida,onde fortes e fracos tem destino traçado de maneira diferente, manipulados pelos deuses,brincalhões e cruéis. Retratando a miserável condição humana diante dos deuses,não há muito o que fazer.  Mario Garcia,chefe do Orfanato Lar Fraterno,interno desde adolescente,via com muita tristeza os internos que sucumbiam inapelavelmente, sem que algo pudesse ser feito. Todo ser humano,está a mercê dos deuses,poderosos e brincalhões. Mario Garcia,sujeito ponderado comentava:- o ser humano,sempre será  cobaia, impotente diante os desejos dos deuses. E para confirmar que o homem vive a mercê dos deuses,acontece a infelicidade do Pedro Almino,o Pedrinho,querido pelos colegas do internato Lar Fraterno. Pedrinho fora vítima de paranoia,um caso de psicose,desenvolvimento de neurastenia. Os colegas entristecidos lamentavam o ocorrido com Pedrinho: - Será que ele chegou ao ápice da loucura ?... Outros amigos,naturalmente leigos davam pitacos: - Achando que o amigo Pedrinho chegou ao cume da demência e não era a primeira vez. Da primeira vez que Pedrinho foi acometido de loucura,ele dizia ser o novo papa. Fazia pregações e previsões catastróficas do fim do mundo. Benedito Coelho,médico,um dos primeiros internos do orfanato Lar Fraterno,tentava tranquilizar a todos: - Pessoal  foi tão somente uma crise,logo tudo estará bem,dou minha palavra !  O interno Pedrinho voltou ao convívio dos colegas,ele esta bem e disposto para alegria dos amigos. Dias depois,Pedrinho está no pátio aos berros, cantarolando,  dizendo ser o grande Errico Caruso.,com naturalidade ele já dizia ser  o grande Mario Lanza,Gino Becher,Beniamino Gigli o grande tenor. Infelizmente o amigo Pedrinho chegou ao ápice da loucura,da insânia,as distorções da visão real do mundo. Segundo Hegel:- Insanidade irreversível,o amigo Pedrinho estava desconectado do mundo real,pobre Pedrinho,condenado para sempre ao cárcere da loucura.

Texto de: José Maria Lopes Silva
A cronica é uma simples ficção,os nomes dos personagem são fictícios,assim como o Lar Fraterno.



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