Voltando no tempo,decorria o ano de 1960 os empregados do Livreiro Saraiva,ouviam atentamente o radio colocado na seção,com a permissão do chefe Leopoldo,com a ressalva,que não houvesse queda na produção. Os empregados ouviam a narração da execução de Caryl Chessman,condenado a morte na Câmara de Gás. Entre os empregados do Livreiro Saraiva, as opiniões estavam divididas,uns torciam pela absolvição de Caryl Chessman,ele era inocente. Para outros,o bandido da Luz Vermelha deveria ser condenado,ele tinha culpa nos crimes. Conhecido como o bandido da Luz Vermelha,ocupante da cela 2455 daquele presídio,estudou Direito la dentro e lutou durante anos pela sua absolvição. Caryl Chessman,esteve no corredor da morte,cela número 2455,da prisão de San Quentin,na Califórnia,pôs fim à longa agonia do condenado que passou mais tempo no corredor da morte. Caryl Chessman,neste período em que fez a própria defesa escreveu quatro livros. Enquanto travava a luta pela sobrevivência,mesmo sendo criminoso. Caryl Chessman,com 38 anos de idade,doze dos quais no corredor da Morte. Encerrada à agonia,eram 10:12 do dia 02/05/1960. Morreu Caryl Chessman: com essas lacônicas palavras o médico da prissão de San Quentin deu a notícia da morte do bandido da Luz Vermelha,após 9 minutos de sofrimento,trancado em uma Câmara de gás morria Caryl Chessman,pondo fim a uma agonia iniciada em 23/01/1948. O ser humano,é impulsionado a ler,ouvir,assistir e conversar sobre notícias negativas. Os noticiários de radios,jornais,e televisão,soltam uma quantidade enorme de notícias que geram sentimentos negativos. Muitas pessoas são alimentadas por essas notícias negativas,notícias sobre tragédias costumam render grande semanas de audiência. Há pessoas que tem verdadeiro fascínio por programas e páginas policiais.
Texto de: José Maria Lopes Silva
Narrativa de um fato real,onde pessoas negativas alimentavam-se desse tipo de noticiário,ao invés de curtirem uma boa música,e conversas altamente positiva para elevar o astral.
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