Pelos caminhos da vida seguia o velho caminheiro sem destino,não hávia pressa e tão pouco preocupação
com o tempo.O velho caminheiro afeito a ouvir a vóz do vento a enaltecer a natureza mãe,via beleza nas
coisas mais simples da vida. O caminheiro andava com a alma desnuda,e o espírito livre a valorizar a natu-
reza generosa. Ele amava o sol e a chuva,ciente que,tudo que viesse da vida era bom. O caminheiro seguia
pelos caminhos buscando alcançar a fronteira do amanhecer. Com a alma desnuda e liberta via do alto da
serra o esplendor do nascer do sol,e a beleza dos campos verdejantes. O caminheiro a passar por camin-
hos diversos ia contemplando os versos da natureza que se fazia presente em tudo. Ele era ciente que a vi-
da era bela e boa,era uma fonte cristalina onde a alma humana banha-se e sacia a sede.O caminheiro a se-
guir na sua utopia,na sua cegueira absoluta,determinado a descortinar o mundo sem fronteiras e encontrar
pessoas fraternas e solidárias.Sabedor do paralelismo existente que há do bem e do mal presente no ínti-
mo da alma humana.O velho caminheiro levava consigo a esperança de um mundo melhor,e a crença que
a guerra deixaria de existir para reinar a paz,pura e simplesmente. E os homens seriam fraternos vivendo
como irmãos.
*** Texto de: J.Maria L.Silva ***
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